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| Fazendo o deck de um porta-aviões japonês da 2ª Guerra - 1ª Parte Autor: Fabio M. Moretti |
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| Sempre desejei ter uma base de exposição de modelos que representasse o deck de um porta-aviões. No início pensei em um porta aviões americano, porém não encontrei nenhum aqui no Brasil, pensei em reproduzi-lo porém achei muito intrincado o “desenho” dele, então desisti temporariamente da idéia. Passado algum tempo vi em uma revista o deck de um porta-aviões japonês, e achei bem fácil fazê-lo fiz numa base pequena de 15 x 30 cm usando palitos de madeira para sorvete. Ficou razoável, porém a pouco tempo atrás pesquisando sobre um modelo, dei de cara com uma base que representava o deck de um porta-aviões japonês (foto1) e achei que precisava fazer outra, pois a minha estava totalmente incorreta. Mais um pouco de pesquisa e acabei descobrindo algo interessante sobre o deck dos porta-aviões japoneses, eles eram extremamente decorados e chamativos para belonaves de combate (foto2 e foto3).
Bem só me restava agora por mãos à massa, inicialmente precisei de uma chapa de poliestireno de 28 x 40 cm e com 2 mm de espesura (foto 4), a escolha destas medidas foi aleatória, estimada na base da foto 01.
Iniciei fazendo a marcação das tábuas com uma régua e uma caneta de ponta porosa tipo Paper-Mate Futura (foto 5), usando o seguinte padrão (foto 5A), deixei cada tábua com uma largura de 0,5 cm (foto 6) o que corresponde na escala 1:48 a tábuas de 25 cm de largura, o que achei razoável. Com um estilete grande fui “riscando” as tábuas e as emendas (foto 7), que mais tarde fui “alargando” com um scriber (foto 8 e foto 9).
Inicialmente aqueci o tubo numa vela (foto 12) e comecei a “imprimir” com muito cuidado a parte externa das tampas metálicas (foto 13 e foto 14), após obviamente tê-las marcadas com um lápis na base, usei o espaçamento de 3 cm de uma para a outra, o que equivale a 1,50 m na escala 1:48.
Após iniciei a “impressão” da parte interna das tampas, porém antes tive que fazer uma ferramenta para isso, para tanto utilizei um pedaço de um palito japonês (aqueles que vêm junto com a comida chinesa) e um pequeno parafuso (foto 15 e foto 16) fiz um pequeno furo com uma mini-broca no palito japonês e rosqueei o parafuso nele, logicamente poderia ter segurado o parafuso com um alicate, porém gostei da ferramenta, muito mais cômoda para o serviço.
Aqueci a ponta do parafuso (foto 17) e iniciei a “impressão” da parte interna das tampas, com muito cuidado pois teria que ficar exatamente no centro (foto 18 e foto 19). Aproveitei para fazer os veios da madeira com um estilete (foto 20).
PS: Não se esqueçam de treinar num pedaço de plástico em separado, antes de fazer as impressões na base original, e cuidado com a vela acesa e as ferramentas aquecidas perto de crianças ou material combustível e líquidos inflamáveis. Após a marcação, dei uma boa lixada em toda a base com lixa média nº 200 e depois com uma lixa fina nº 400, novamente “reescrevi” as linhas das tábuas e emendas com o scribber pois quando lixei a base algumas ficaram “rasas”, lavei com sabão neutro e uma esponja e voilá a primeira parte estava pronta (foto 21 e foto 22). Fabio M. Moretti
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